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23 de set. de 2009


FONTE: Necessaire
A primeira separação entre mãe e filho ocorre quando o médico corta o cordão umbilical. A partir daí, o bebê tem a vida toda pela frente, vai crescer, aprenderá a falar e a andar, fará amigos, ganhará o mundo... Várias situações exigirão que se façam novas rupturas, como a volta ao trabalho, o dia de dormir na casa da avó, o início da escola... “Mas a separação mais radical e, no geral, inevitável é quando a licença-maternidade chega ao fim e a mãe precisa retornar ao trabalho. Muitas ficam divididas. A mulher que trabalha fora vive um dilema ao ter que deixar seu bebê, com quem manteve uma relação intensa nos últimos meses. Os primeiros dias de trabalho nunca são fáceis, mas é preciso encará-los com determinação", defende o ginecologista Aléssio Calil Mathias, diretor da Clínica Genesis, em São Paulo.

A licença-maternidade é um direito que não existe apenas para ser um período de descanso à mulher que deu à luz, é um período para fortalecer o vínculo entre mãe e filho. O médico defende que se a mulher estiver tranqüila e serena, esta transição será positiva para a mãe e para o filho. E ainda dá mais um conselho: "Faça o melhor dentro daquilo que é possível. As crianças precisam de amor dos pais e não de perfeição", diz o ginecologista.
Culpa, medos, angústia...

“Na volta ao trabalho, é normal a mãe sentir-se culpada, angustiada e indecisa. Elas ficam deprimidas porque a separação é algo frustrante. É importante ser tolerante consigo mesma, uma vez que toda transição envolve mudanças, reorganização e aprendizagem", explica a psicóloga da Clínica Genesis, a Dra. Vânia Solé Botelho.

Por isso, é preciso que a mulher se prepare antecipadamente para este momento. A psicóloga sugere que ainda na gravidez seja feito um planejamento de como será a vida após a volta da mãe ao trabalho. “É preciso pensar em quem vai cuidar do bebê, se ele ficará em um berçário ou na casa dos avós, por exemplo. Com esta preparação antecipada, a mulher poderá enfrentar a tensão e os medos inevitáveis com mais calma”, diz Vânia.

A situação deve ser bem estudada e discutida pelo casal, a mulher não deve decidir tudo sozinha. "De preferência, os casais precisam conversar sobre seus medos, dúvidas e angústia, para encontrar uma maneira de minimizar os desconfortos que surgem", afirma a psicóloga.

Algumas mulheres conseguem encontrar maneiras diferentes de aliviar os efeitos desta fase de separação. “Confiar na instituição ou na pessoa que cuidará de seu filho lhe trará confiança e tranqüilidade nesta fase”, aconselha Vânia Botelho. Além dos recursos tecnológicos, a psicóloga lembra que o fundamental neste período é “garantir um tempo de qualidade com o filho todos os dias. Isto é mais importante e tem um efeito bem maior do que se você ficasse o dia todo em casa distraída com outras tarefas, sem se envolver com ele”, reforça Vânia Botelho.

Diversão não pode?
A psicóloga da Clínica Genesis chama a atenção para outra sensação que atinge a maioria das mães de crianças pequenas: “sair para trabalhar até pode, mas na hora de divertir-se... É difícil dizer 'agora você fica com a vovó porque a mamãe vai namorar o papai' ou 'mamãe vai ao cinema e a babá cuidará de você’. Mas é importante que isso aconteça porque, dessa forma, os limites do relacionamento com os pais começam a ser estabelecidos", afirma Vânia.

Tudo isso, porém, deve ser feito de forma gradual para que mãe e filho se acostumem, sem traumas, com as separações. “Com os momentos de separação, a criança vai aprendendo gradativamente a lidar com essas emoções que precisam ser interiorizadas. Por meio da separação de mãe e filho, o pequeno aprende que ele e ela não são uma coisa só. E muito mais: a criança passa a se relacionar com outras pessoas, ganha diferentes referências de afeto, diversifica a forma de ver o mundo e fica mais segura", garante a psicóloga.

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